Mandamentos da Irmandade

Apesar de não sermos muito ligadas a essas coisas da Constituição (embora uma das nossas Tinas seja muito ligada no Direito), foi necessário encontrar uma série de regras, ou melhor, orientações que nos guiassem pelo caminho do Bem. Não deve ser confundida, esta lista de preceitos, com estatutos arbitrários e motivados pela conveniência. Esta é uma lista que nasceu no seio da vivência e experiência de valor acrescentado (taxada acima da inflação) desta grande comunidade fraternal que é a nossa Irmandade da Naja.

Segue-se, então, a magnífica lista.

Tina que é Tina está sempre online.
Tina que é Tina assambarca.
Tina que é Tina partilha (tudo menos homem).
Tina que é Tina é a própria convenção social.
Tina que é Tina não é mandada calar: cala!
Tina que é Tina é infoincluída (ligado ao partilhar).
Tina que é Tina dá o contributo.
Tina que é Tina não faz menos que a perfeição.
Tina que é Tina azunga-se.
Tina que é Tina almeja.
Tina que é Tina é o bom gosto.
Tina que é Tina não sai do alto do seu salto.
Tina que é Tina mitiga.
Tina que é Tina é o desbloqueio mental.
Tina que é Tina bumba no toutiço.
Tina que é Tina factura.
Tina que é Tina sabe ser uma arte.
Tina que é Tina venera o falo.
Tina que é Tina bole com os beiços.
Tina que é Tina levanta e zucla.
Tina que é Tina ajuda-se.
Tina que é Tina é participativa.
Tina que é Tina é de referência.
Tina que é Tina faz cheirar a chamusco.
Tina que é Tina é dada ao material (muito e bom).
Tina que é Tina não tem azar: é o azar dos outros.


Meus caros, vale a pena pensar nisto.

E as hostilidades são abertas ao mundo

"No princípio era o verbo..."

Mas o verbo não foi suficiente para ser princípio. O indivíduo (não ferindo susceptibilidades com aquela história da masculinização da humanidade) emigrou para o ciberespaço. Criou uma (ou várias) dimensões paralelas. Recriou-se, exorcizando fantasmas e superando traumas. Construiu Avatares e Alter Egos. E se uma vida não chegava, criou o Second Life.

No princípio era o Second Life...

... ou uma conferência internacional sobre o mesmo. E três mulheres a partilhar as agruras da vida. E as vitórias. O Trium Viratum Tinae, núcleo duro de um momento de reinvenção social.

O mundo é cruel demais para estarmos sozinhos a analisar o que nos rodeia. Precisamos de uma família que nos oriente ou desoriente propositadamente. A Irmandade das Tinas é precisamente isso, uma convenção social que marca um grupo altamente restrito de pessoas, agraciadas divinamente  com o dom de saber viver.

E porque, segundo referências altamente valiosas, só o que está no Google existe, aqui estamos nós!

No princípio era a Génese da Tina, o Trium Viratum e ... só mais a Cúria saberá o quê!